O presidente da CBF, José Maria Marin, acaba de passar por uma saia justa em encontro público mantido com o jogador Paulo André, do Corinthians, e o ex-atleta Raí.
Muito mais do que a coragem do zagueiro alvinegro ao colocar o dirigente na parede, ressaltada por Juca Kfouri, em seu blog, fica a lição para os quem tem por oficio fazê-lo, e quase sempre se omitem.
Seja por medo ou inconfessáveis motivações.
Falo, evidentemente, dos jornalistas.
Profissionais que, aliás, foram responsáveis, no mesmo evento, pela bajulação a que o presidente da CBF está acostumado, envergonhando, cada vez mais, a profissão.
Se o exemplo do atleta alvinegro fosse seguido, não apenas entre os jogadores, mas também pela imprensa, muita coisa errada seria evitada, antes mesmo que os dirigentes sonhassem em se dar bem.