Ontem, em evento de comemoração do aniversário de 99 anos do Palmeiras, o presidente do clube, Paulo Nobre, admitiu ter colocado recursos próprios para abastecer os caixas palestrinos.
Errou.
Mesmo, aparentemente, tendo boa intenção.
Criou um vício de recurso ruim para o clube, que, em vez de tomar mais cuidado com determinadas atitudes, sente-se seguro ao ter um presidente a ser utilizado como se fora limite de cheque especial.
Somente com a certeza de que o dinheiro pode minguar é que as atitudes preventivas e responsáveis aflorarão.
Além disso, na sequencia, a dívida, que embora Nobre garanta será paga ainda na sua gestão, se não for servirá como pretexto eleitoral para manter no poder o grupo taxado como “benemérito”, que, mesmo se realmente for digno do tratamento, se aproveitará politicamente do episódio.
E, sabemos bem, por experiência noutros clubes, esse tipo de vínculo não costuma acabar bem.