Por JOSE RENATO SATIRO SANTIAGO
O melhor goleiro brasileiro de todos os tempos.
É pouco, muito pouco para descrever, Gylmar dos Santos Neves
Nascido em 22 de agosto de 1930 na cidade de Santos, começou no futebol jogando pelo Jabaquara.
Contratado como contra-peso pelo Corinthians, que queria contratar apenas o meio campista Ciciá, teve vida dura na capital paulista.
Após uma derrota por 7 a 3 frente a Portuguesa, foi afastado pelos dirigentes paulistanos que alegaram que Gylmar tinha feito “corpo mole”.
Apesar deste absurdo, ficou no Corinthians por 10 anos.
Conquistou três paulistas em 1951, 1952 e 1954 e um torneio Rio-São Paulo em 1953 e 1954.
Sua carreira ainda estava apenas começando.
Convocado para a Copa do Mundo de 1958 foi a grande referência de uma defesa bem armada e eficiente.
Além disso, sempre foi um “goleiro com cara e jeito de goleiro”.
Sua frieza era impressionante.
Seu bom posicionamento passou a ser marcante.
A partir dali, os goleiros brasileiros subiram de patamar.
Já campeão do mundo em 1958, continuou no Corinthians.
Em 1961 foi para o Santos.
E aí… foi covardia.
O Santos, que montou a maior equipe do mundo durante a década de 1960, passou a ter também o melhor goleiro de todos.
No Peixe, conquistou tudo…
5 – Paulistas: 1962, 1964, 1965, 1967 e 1968.
3 – Torneio Rio-SP: 1963, 1964 e 1966.
4 – Taças Brasil: 1962, 1963, 1964 e 1965.
1 – Roberto Gomes Pedrosa: 1968.
2 – Taça Libertadores da América: 1962 e 1963.
2 – Mundiais: 1962 e 1963.
Durante este tempo de Santos ainda foi bicampeão mundial pela Seleção Brasileira em 1962.
Pois bem, e fora campo?
Gylmar foi muito mais.
Todos que o conheceram são unanimes quando falam dele.
Um exemplo de tudo que um ser humano deveria ser.
O homem lá de cima, convocou o melhor para sua seleção do céu