Com ajuda da arbitragem, o Corinthians venceu o Coritiba, por um a zero, num Pacaembu absolutamente lotado.

Gol de Guerrero, cobrando penalidade inexistente em Danilo.

Tivemos uma primeira etapa absolutamente equilibrada, com as equipes se alternando no domínio das jogadas e também na falta de criatividade ofensiva.

Somente em dois lances o Corinthians incomodou o goleiro Vanderlei: num deles, Pato, cara a cara, manteve a média de perder gols impossíveis, noutro, Renato Augusto bateu cruzado, na entrada da área, e o arqueiro do Coxa defendeu bem.

O Coritiba, sem seus principais titulares, entre eles Alex, além de uma batida de fora da área que passou perto do canto direito, quase criou mais duas chances nas já costumeiras lambanças do goleiro Cassio, sempre um chamariz de emoções.

Logo no início da segunda etapa, a manutenção do equilíbrio no jogo tratou de desequilibrar alguns jogadores alvinegros, entre eles Sheik, que, aos 7 minutos entrou de maneira criminosa em dividida com o adversário e o árbitro, sem coragem, puniu apenas com amarelo.

A essa altura os contra-ataques do Coritiba levavam mais perigo dos que as frustradas tentativas ofensivas do Timão.

Tite, percebendo que Sheik estava a um passo da expulsão, colocou Romarinho em seu lugar.

Pato, aos 12 minutos, perdeu um gol ainda mais feito do que o da primeira etapa, após cruzamento de Fabio Santos.

Não deu outra.

Tite perdeu a paciência e colocou Guerrero na vaga do atacante.

A movimentação do Corinthians melhorou, pressionando mais, porém ainda com enormes dificuldades para vencer a marcação adversária.

Aos 41 minutos, Vanderlei fez grande defesa em cabeçada de Gil.

Quando tudo indicava que o empate seria o resultado, a arbitragem marcou pênalti absolutamente “Mandrake” em Danilo, aos 43 minutos, bem cobrado por Guerrero, dois minutos depois.

No final, a vitória do Corinthians, apesar de constrangedora, foi importante para o clube permanecer entre os primeiros do Brasileirão, ultrapassando exatamente seu adversário dessa tarde, no Pacaembu.

Em Brasília, informações dão conta de que o Flamengo dominou o São Paulo durante quase toda a partida, porém, ineficiente, não conseguiu fazer o gol da vitória.

No final, quem teve a chance derradeira de vitória foi o Tricolor, que perdeu pênalti pessimamente batido por Jadson, que Felipe defendeu.

São nesses pequenos gestos, quando Rogerio Ceni deixa de assumir algumas responsabilidades, como a cobrança da penalidade, que se nota, realmente, o quanto a situação do São Paulo é difícil.

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