No claro intuito de selecionar os jornalistas que poderão trabalhar em suas partidas no Pacaembu, o Corinthians será responsável pelo credenciamento dos profissionais.

Com a submissão da ACEESP, covarde, presidida por um soldado do sistema, inexpressivo na profissão, denominado Luis Ademar.

Pior ainda foi a explicação do clube, repercutida pelos “oficialistas” habituais, de que o intuito era o de apenas impedir pessoas com “carteirinha” de assistirem a jogos do Corinthians, sem pagar.

Mentira.

Basta observar a quantidade de conselheiros, amigos da gestão, desembargadores, policiais, empresários de jogadores, entre outros milhares de “Bicões”, que sem função alguma, entram gratuitamente nos jogos do clube.

Esse tipo de situação nunca preocupou a atual direção alvinegra, que, por sinal, até a estimula, basta verificar, também, quantos ingressos gratuitos são enviados, semanalmente, por exemplo, aos criminosos Gaviões da Fiel.

A grande verdade, e que realmente incomoda os gestores alvinegros, são os jornalistas que não compactuam de sua cartilha, ou até, estão fora da folha de pagamento.

Fala-se, no Parque São Jorge, que o clube gasta em torno de R$ 200 mil mês com a compra de opinião de colegas da imprensa.

Ao criar dificuldades para o credenciamento, o Corinthians obrigará muitos profissionais, nem sempre venais, mas com medo de perder o emprego, a, no mínimo, pensarem duas vezes antes de emitir uma crítica, sabedores de que a repercussão pode lhes tirar o direito de trabalhar na próxima partida.

Um absurdo, que, silenciosamente, é admitido pela ACEESP, aclamado pelos recebedores de propinas, e engolido por uma classe jornalística absolutamente desunida, vítima fácil dos poderes corrompidos, dominantes no sistema do futebol.

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