Foi amplamente noticiado no dia de ontem que o comentarista Neto falou um palavrão ao se referir a Seleção Brasileira, sem perceber que seu microfone estava ligado, e no ar.
Situação que poderia ocorrer com diversos jornalistas, inclusive os mais tarimbados, que, nos bastidores, costuma realmente falar bem mais o que pensam do que quando estão à frente das câmeras.
Porém, imperdoável, e que demonstra o tipo de colega que Neto é, verdadeiramente, não o que diz ser em demagógicos discursos para o público, foi o comentário, pelas costas, com membros do programa e também alguns convidados, de que o repórter que cobria a Seleção teria “boca de fossa”, referindo-se a um suposto mau-hálito do colega.
Fato que foi obrigado a reiterar, meio sem graça, após perceber o vazamento para todo o Brasil, dizendo ainda que o colega deveria “mascar um chiclete”, novamente repetindo o termo “boca de fossa”.
Triste, mas não surpreendente.
Neto tem realmente o costume de criticar seus “amigos” pelas costas.
Fez isso diversas vezes com Renata Fan, contando causos e particularidades da apresentadora, sempre na esperança de os interlocutores, normalmente jornalistas, passassem adiante as histórias.
Com Luis Ceará, tinha o hábito de contar que “matava a fome” do jornalista, complementando seu salário, mesmo comentário desferido sobre o personagem Jorge Kajuru.
Nada, porém, que seja de desconhecimento da cúpula da BAND, que já admitiu tacitamente ser adepta dos verdadeiros “bocas de fossa”, razão pela qual não se incomoda com esse tipo de relação profissional.