Enquanto Tadeo Sanchez Oller (foto), primo tratado como irmão de Andres Sanches, curtia férias forçadas na Espanha, após sair do Brasil à francesa depois de uma prisão por tráfico de drogas, vadiagem e falsidade ideológica, sempre recebeu auxílio financeiro do PT.
Partido que pouco se importou em financiá-lo, mesmo sabedor do histórico criminoso, ou talvez, até por isso.
Oller servia de ligação política entre o partido e os grupos de esquerda europeus, trabalho que realizou paralelamente à tesouraria petista.
Razão pela qual, pelo menos, a cada 60 dias, o ainda metalúrgico Lula partia para a Espanha, financiado pelo PT, e despachava com o “companheiro”.
Vez por outra Andres Sanches também surgia por lá, mas apenas para lazer, inexpressivo que era ainda no mundo da “traquinagem”.
Na foto abaixo você confere Andres Sanches e Tadeo Sanchez Oller, em Barcelona, nos anos 80.
Há quem diga que nesse período, algumas vezes, o ex-presidente do Corinthians foi flagrado subtraindo tocas-fitas de veículos na Vila dos Remédios, em São Paulo, casos que teriam sido abafados ainda na delegacia, demonstrando alguma aptidão para o ilícito, porém, ainda, sem a periculosidade com que era tratado seu primo.
Fato é que após quase duas décadas de molho na Europa, em que viajou com uma mão na frente e outra atrás, Tadeo retornou ao Brasil, continuou a trabalhar com o PT e, da noite para o dia, transformou-se em empresário do “GRUPO SOL”.
Embora quase 80 % das empresas existam apenas no papel, muitas delas em sociedade com Andres Sanches, há a fábrica em Camaçari/BA, de relativo porte, que tem como um dos proprietários o dono da factoring SALAMANDRA, filial da NEW BUT do Uruguai, investigada recentemente por suspeita de lavar dinheiro do PT e também servir de entrada de dinheiro para a Máfia Russa no Brasil.
Difícil acreditar que a ligação entre os episódios citados inexista, e que, por exemplo, o ex-presidente Lula não soubesse que visitava e ajudava a financiar, no exterior, um sujeito ligado ao narcotráfico.
Há realmente muitos esqueletos ainda a serem encontrados no armário que envolve as relações entre dirigentes do Corinthians, PT e o mundo da criminalidade.