Recém inaugurada, a nova Fonte Nova foi tratada como uma das maravilhas do mundo por boa parte da imprensa e, claro, pelos governantes e cartolas.
“É o primeiro estádio realmente reconstruído do zero”, bradavam, pomposos, os “festeiros”.
Até por este motivo, a Arena, construída pela Odebrecht, a mesma do “Fielzão”, teria obrigação de ser tecnicamente perfeita.
Não é.
Absurdos seis mil pontos cegos obstruirão a visão dos torcedores durante a Copa do Mundo, devido à falta de análise prévia de diversos fatores, entre eles o posicionamento das placas de publicidades.
E pensar que um dos motivos mais citados para a exclusão do estádio do Morumbi, em São Paulo, era exatamente a falta de visibilidade em alguns setores, cerva de quinze mil lugares que, após a reforma a ser executada, cairiam para pouco mais de três mil, segundo informações.
Ou seja, metade da verificada num estádio novo, com menos capacidade final de público, e que será palco do Mundial.