Poucas vezes um médico teve tanta influencia num clube de futebol quanto o Dr. Joaquim Grava, na atual gestão do Corinthians.

Mesmo com o histórico complicado dos seus conhecidos desvios de conduta e postura inadequada na profissão, além de já ter se beneficiado de ação judicial contra o clube, ocasião em que foi demitido por Justa Causa, segundo informações, por andar embriagado no Parque São Jorge.

Com visão de ética e moral semelhantes à do ex-presidente Andres Sanches, foi reconduzido ao Corinthians e logo se tornou homem de confiança dos dirigentes.

Além de cuidar dos setores de medicina, passou a realizar compras para diversos departamentos, virou “engenheiro” na reforma do novo CT que, por sinal, levou o seu nome.

Nas categorias de base, por intermédio da ação de seu filho adotivo, antes convenientemente escondido, Flavio Furlan, vulgo “monstrinho”, teria até se beneficiado em transações com jogadores de futebol.

Tamanho poder tratou de inflar ainda mais o já conhecido ego do “doutor” mais querido da imprensa, até porque não cobra cirurgias de alguns jornalistas, fator este que sempre lhe garante boas críticas na imprensa.

Recentemente, de maneira inexplicável, demitiu o ótimo médico Paulo de Faria, que se destacava no futebol alvinegro.

Semana passada foi a vez de Ricardo Galotti, profissional adorado pelos atletas do clube, que havia substituído o antecessor, entrar na mira aparentemente invejosa do “doutor”.

Grava pediu a cabeça de Galotti.

A diretoria, sem autoridade, numa espécie de queda de braço, mesmo contrariada, tenta ainda demovê-lo da ideia.

É o Corinthians servindo de tabuleiro de xadrez para os desejos de um pequeno “ditador”, que deve ter boas cartas na manga para permanecer tanto tempo num cargo em que claramente não possui competência, equilíbrio emocional, muito menos saúde para ocupar.

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