O presidente do Senado Brasileiro, José Sarney, retratado com maestria no livro “Honoráveis Bandidos”, é das figuras mais lamentáveis da historia da politica brasileira.
Era tratado pelo PT, antes do poder, é claro, e por Lula, Deus dos petralhas, como demônio a ser combatido, junto com Collor, Maluf, etc.
O tempo passou e combatentes e combatidos se juntaram.
Sempre se pensou que o PT havia aceitado o “casamento” pressionado pelo grupo de Sarney, tendo que engolir politicamente seus “princípios”.
Eis que, em entrevista a FOLHA, no último final de semana, o próprio Sarney escancarou a falta de decência não apenas no partido, como de seu grã-mestre.
Disse que nunca procurou o PT, e sim foi procurado, em três ocasiões, sempre com a presença e o clamor de Lula para que a união fosse formalizada.
Fato que, por sinal, se repetiu com Maluf, recentemente.
Se o discurso de mentiras do PT há tempos foi desmascarado pelos fatos, desta vez sucumbiu perante confissão de um de seus “aliados”, que, por sinal, não pertence a tal “mídia golpista”, bengala sempre utilizada por remunerados virtuais para combater a exposição do que consideram lesivo à imagem dos “companheiros”.