O delegado Mario Gobbi, presidente do Corinthians, parece ter herdado de seu antecessor, Andres Sanches, a infeliz ideia de escolher politicamente, e não por mérito, as pessoas que estão emprestando seus nomes a patrimônios do clube.
Foge ainda da premissa de homenagear gente que se foi – muito mais adequada – correndo o risco de nomeá-los com pessoas vivas, e que, sabe-se lá o que podem fazer ainda até o final de sua existência.
CT Joaquim Grava (um absurdo !), Centro Osmar de Oliveira (jornalista ainda em atividade), Campo de Treinamento “Neto”, e por ai vai.
Como se o clube nunca tivesse tido em seus quadros gente de relevância e bons serviços prestados ao Corinthians.
Desde jogadores até dirigentes.
Agora querem dar o nome de “Ronaldo Nazario” ao CT das categorias de base que prometem construir nos próximos anos.
Um jogador que, embora importante, jogou seis meses de bom futebol no Corinthians, e recebe salários monumentais, até hoje, no melhor estilo “Lula”, ou seja, sem pegar no pesado.
Há simbolicamente no Parque São Jorge, diversos exemplos de atletas mais identificados com o clube do que o “Fenômeno”.
Para citar um dos que já se foram, podemos falar do Dr. Sócrates, que nunca precisou ser pago para declarar amor ao clube, jogou mais do que Ronaldo no Corinthians, e teve, fora de campo, postura absurdamente mais relevante.