É muito conveniente, agora, para o grupo liderado por Andres Sanches jogar o nome de Luis Paulo Rosenberg aos leões.
Até porque, muitos dos que o acusam sabiam e até participavam, em alguns momentos, de “partilhas” oriundas de suas negociações.
Dizer que “descobriram” suas peripécias recentemente é um discurso tão mentiroso quanto o de “grande empresário”, utilizado por Andres Sanches para enganar boa parte do clube, ajudado pela “festiva” imprensa de São Paulo.
Rosenberg desde sempre lucrou com a Poá Textil, sob os olhos e elogios de toda a direção alvinegra.
Não apenas a anterior, como também a atual.
Fez negócios até no futebol, na época em que o diretor era o agora presidente Mario Gobbi, caso específico da contratação do argentino Defederico, que tantos prejuízos ocasionou ao clube, mas benefícios trouxe aos bolsos de Rosenberg e do então diretor administrativo, o empresário da “sorte”, André Negão.
Vai dizer que, assim como o “Deus” de todos eles, o presidente Lula, ninguém sabia de nada ?
Evidente que sabiam.
E participavam.
Para sorte desse grupo, Rosenberg, que tem o rabo absolutamente amarrado em mesas nada inocentes de negociações, sequer pode revidar.
Teme perder a falsa reputação de “midas” do marketing, mantida pela mídia pouco interessada na verdade, que poderia ser abalada por novas e contundentes revelações, feitas por gente que nada tem a perder, muito menos história para ser prejudicada.