Após a derrota para o Náutico, por um a zero, o Palmeiras manteve-se nove pontos distante de escapar da Série B, situação esta que dificilmente será revertida.
Futebol ruim, além de muito nervosismo foram fundamentais para mais esse fracasso.
O Verdão massacrava os adversários no início da primeira etapa, marcando pressão e perdendo algumas oportunidades, entre elas uma de Luan, aos 2 minutos, bem defendida pelo goleiro e outra aos 11 minutos, em que Wallisson salvou em cima da linha gol certo de Obina.
Porém, dois minutos depois, o time de Palestra Itália pagou por ter o péssimo Leandro Amaro na zaga, que deixou a bola escapar para Kieza, e este, com enorme facilidade, fintando o horroroso Thiago Heleno, bateu cruzado, abrindo o marcador para o Náutico.
Desesperado, o Palmeiras sentiu o gol e, mesmo ainda buscando o ataque, passou a errar passes típicos de quem encontra-se na triste situação da quase degola, proporcionando bons contragolpes para a equipe pernambucana.
Já perto da virada do primeiro tempo o ritmo de jogo caiu, jogadores palestrinos demonstravam abatimento e o Náutico tratou de administrar a vitória, até com certa tranquilidade.
O segundo tempo começou com o Palmeiras tentando atacar, mas sem criatividade alguma ao fazê-lo, enquanto o Nautico desandava a perder gols no contra-ataque.
Aos 8 minutos, Bruno salvou o Verdão ao defender batida de Araujo, que aproveitou-se de nova bobagem da zaga palestrina.
Um minuto depois foi a vez da trave salvar o Palmeiras em batida cruzada de Rainer.
O tempo passava e o desespero só aumentava.
Thiago Heleno, aos 18 minutos, acerta atacante do Náutico de maneira imbecil e consegue ser expulso, prejudicando ainda mais a situação do Palmeiras.
Parabéns a quem teve a ideia de contratá-lo, oriundo de dispensa do Corinthians por extrema deficiência técnica.
Na sequencia, “malandro”, e sem a menor sutileza, Juninho forçou o cartão amarelo para não ter que enfrentar o Bahia na próxima partida.
Com a vida facilitada, o Náutico deixou o Palmeiras correr com a bola e, bem postado, tratou de controlar a situação.
Após o apito final, o olhar dos jogadores palmeirenses foi suficiente para que todos pudessem entender o quanto esses três pontos farão falta à equipe nas próximas rodadas, que tem tudo para se transformarem num verdadeiro calvário.