O tempo passa e os esqueletos escondidos no armário do Palmeiras começam a aparecer, com a ajuda de palmeirenses interessados não apenas na exposição da verdade, como também na punição daqueles que prejudicaram o clube nos últimos anos.
Na gestão anterior, José Cyrillo Junior, então diretor administrativo do Palmeiras, foi denunciado pelo ex-conselheiro Carlos Mira, de ter se apropriado de R$ 1 milhão oriundos dos caixas das escolinhas de futebol do clube.
Dinheiro este que, de fato, sumiu e nunca mais foi encontrado.
Mira, à época, concedeu entrevista relatando o ocorrido a jornais, rádios e internet, expondo o “esquema”, porém sem citar o nome de Cyrillo.
Disse aos veículos de comunicação que revelaria o autor dos desvios no dia seguinte.
Nunca o fez.
O motivo ?
Logo após as entrevistas, como se fossem uma “Tropa de Choque” a favor da imoralidade, Afonso Della Mônica, Seraphim Del Grande e Clemente Pereira Junior, segundo informações, fizeram ameaças ao conselheiro, inclusive de denuncias fiscais contra seu irmão, em caso do nome de Cyrillo vir à tona.
Um ato semelhante ao que se vê em filmes dirigidos por Francis Ford Copolla.
Intimidado na ocasião, Carlos Mira se calou, renunciando a seu cargo no Conselho, e abandonando de vez o Palmeiras.