Jogador importante durante boa parte dos anos 2000, embora claramente superdimensionado pela mídia, o jogador Kaká caminha para um declínio técnico ainda mais acentuado do que se esperava.
Seu futebol sempre foi baseado em muita força física, arranque com a bola no pé e alguma habilidade.
Após a descoberta de sua gravíssima contusão, uma pubalgia que foi a responsável não apenas por sua pífia Copa do Mundo em 2010, mas também por algumas declarações amarguradas a jornalistas que a noticiaram, o meio-campista não mais reeditou uma partida sequer próxima de lembrar à época em que chegou a ser considerado o melhor jogador do mundo.
Por sinal, outro exagero.
Situação esta que o fez passar, na última semana, o vexame de ver sua própria equipe, o gigante Real Madrid, oferecer-lhe R$ 37 milhões à vista para que deixe o clube antes do término do vínculo.
Kaká ainda reluta, com o ego em frangalhos, porém, analisando com a frieza dos fatos, seria bem melhor que aceitasse.
Obviamente seu ciclo no Olimpo do futebol está encerrado e, com o bolso abastecido, poderia, quem sabe, retornar ao Brasil, local em que seria bem acolhido, podendo até escolher em qual equipe encerraria sua carreira.
Melancólico, porém é a decisão mais inteligente a ser tomada.