Donato da “erva”, André Negão e Mané da Carne

Menos de um mês após tomar posse como Diretor Social do Corinthians, Marcos Evangelista dos Santos foi afastado de suas funções.

Na verdade, foi enganado.

Utilizaram seu nome, durante as eleições, para angariar votos que os situacionistas julgavam importante num pleito que, tudo indicava, seria apertado.

Em troca lhe forneceram um cargo que, na verdade, estava prometido para outro.

O tempo passou, Marcos assumiu e cometeu, na opinião dos atuais dirigentes alvinegros, dois graves “equívocos”.

Demonstrou humildade e quis limpar a casa.

Logo de cara teve problemas ao querer demitir algumas pessoas, apadrinhadas dos dirigentes.

Depois, estava sendo muito criticado, diria até discriminado, por andar no clube à vontade, de chinelo, camiseta, bem ao estilo humilde do torcedor alvinegro da Zona Leste.

Os “novos” corinthianos, oriundos da classe média, sem cultura, mas com um pouco mais de recursos, pediram sua cabeça.

Conseguiram, sem que nenhum esforço tivesse sido feito para mantê-lo no cargo, afinal, a eleição já estava garantida e os votos, única coisa interessante, para eles, em Marcos Evangelista, já estavam computados.

E, para substituí-lo, o nome encontrado, e que, por sinal, já até assumiu a pasta, era o “Fora Dualib” para quem o cargo houvera sido prometido primeiramente.

Trata-se de Donato Votta, bajulador conhecido, voraz na ambição, um dos que se prestou ao papel de “atacar” jornalistas na internet em troca de “benefícios”.

Uma escolha que pode criar problemas no Parque São Jorge, levando-se em consideração de que o novo diretor tem hábitos semelhantes ao do cantor Bob Marley, e o presidente, um delegado de polícia, não deve apreciar muito estas questões.

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