Na próxima sexta-feira a presidenta Dilma Rousseff, a contragosto, receberá para uma reunião o presidente da FIFA, Joseph Blatter.
Oficialmente diz-se que o encontro seria uma maneira de aparar arestas após o episódio em que Jerome Valcke desrespeitou o país com infelizes declarações.
Mas não pode ficar apenas nisto.
Dilma tem a obrigação de exigir de Blatter a apresentação dos documentos que incriminam não apenas Ricardo Teixeira e João Havelange, como membros da alta cúpula da FIFA, possivelmente o próprio presidente da entidade.
Afinal de contas, o Brasil será parceiro da FIFA num evento milionário e tem todo o direito de saber com quem está lidando.
É o mínimo que se pede à presidência, talvez até porque outros órgãos relevantes deste país não tenham a coragem de fazê-lo.