Reportagem do “Estadão”, de hoje, mostra que o Brasil é o paraíso para empresas que querem lavar dinheiro com transações de atletas no futebol.

Atualmente, não há o menor controle sobre estes negócios.

Diferente do que ocorre nas Europa, onde os clubes registram quando pagam e também o valor que recebem por cada transação – motivo pelo qual desmascaramos tantas mentiras de dirigentes brasileiros nos últimos anos – aqui no Brasil a CBF fecha os olhos para a prática e permite que as negociatas rolem soltas, sem a menor fiscalização.

Mas isso vai acabar.

A FIFA pretende implantar um sistema, a partir de outubro,  em que TODAS as transações devem ser registradas na entidade.

Nome do clube que comprou ou vendeu, dinheiro que entrou e saiu, etc.

Este sistema dificultará muito a vida daquelas empresas e empresários acostumados a negociar por debaixo dos panos.

TRAFFIC e MSI não poderão ter atletas em seu nome. (Pela atual lei já não poderiam, mas como nada é fiscalizado, as coisas continuam a acontecer.)

Clubes terão que explicar negociações “estranhas”, onde equipes “alaranjadas” surgem como vínculo oficial de alguns atletas.

No Brasil, teremos que cobrar o cumprimento da lei pela CBF.

Única maneira de realmente as coisas caminharem de maneira correta.

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