A turma daqueles que defendem o que há de pior neste País não tem limites.

O promotor Alexandre Murilo Graça cometeu um verdadeiro crime à inteligência popular.

Processou Alberto Murray Neto por aviltar a imagem do Cristo Redentor, pela publicação de uma charge com fuzil e revolver, amplamente difundida pela internet.

Na verdade, o péssimo promotor, da escola Incapez de se portar, é que aviltou a imagem da honestidade.

Em vez de processar Carlos Nuzman e seus asseclas, prefere prejudicar aquele que escancara suas irregularidades.

Seu despacho, absolutamente imbecil, entra para a história daqueles que envergonham o povo ao ocupar um cargo público.

Alberto Murray Neto tem uma luta árdua contra a corrupção no esporte, e a realiza com enorme coragem e dignidade.

Pelo visto, aqueles que deveriam ajudá-lo, na verdade, trabalham a favor do poder corrompido.

Mas Alberto não está só.

Somos poucos, porém combativos.

Confira abaixo o texto em que ele explica a barbaridade e logo após a insanidade do promotor Alexandre Murilo Graça.

 

Primeiro leiam a pérola abaixo. E guardem o nome do promotor estadual de Justiça do Rio de Janeiro: Alexandre Murilo Graça.

“MP denuncia homem que aviltou imagem do Cristo”

O  Ministério  Público do Estado do Rio de Janeiro ofereceu denúncia contra Alberto  Murray  Neto  pela divulgação na internet de imagens da estátua do Cristo  Redentor  trajando colete à prova de balas, segurando um fuzil e um revólver. Para  o  Promotor  de  Justiça  Alexandre  Murilo  Graça,  da 1ª Central de Inquéritos,  ao  postar  a  imagem, o denunciado “escarneceu publicamente e vilipendiou  objeto  de  culto  religioso”,  o  que é crime de ação pública previsto no artigo 208 do Código Penal, com pena de detenção de um mês a um ano ou multa. De  acordo  com  a denúncia, inconformado com a campanha e a candidatura da cidade  do  Rio  de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, Alberto Murray  Neto  criou  em 2008 um blog na internet no qual apresenta diversas considerações  negativas  contra  o  Comitê  Olímpico  Brasileiro  e vários dirigentes do esporte nacional. Em  15  de  abril  deste  ano, o denunciado foi além ao postar, por e-mail, imagem do Cristo Redentor com colete à prova de balas e empunhando um fuzil e  um revólver. “Ocorre que entre todas as imagens que identificam a cidade do  Rio  de Janeiro, o denunciado escolheu, em clara ofensa às instituições religiosas  e  às  pessoas  que  professam  esta  fé, a do Cristo Redentor, símbolo  religioso  das  igrejas  cristãs  que  retrata o amor e o perdão”, afirmou o Promotor.

 

                            Assessoria de Comunicação Social”

                                        www.mp.rj.gov.br

 

Leram?

Pois bem, isso não é texto do Casseta e Planeta. Nem do Stanislaw Ponte Preta.  É um press release feito pelo promotor estadual doutor Graça, no qual ele se regojiza por ter denunciado “o homem que aviltou a imagem de Cristo”. Esse homem sou eu. Ainda bem que não vivemos no islã, pois estaria condedado à morte. Ainda bem aqui a pena é um curto período de detenção, ou multa. Mais fácil de encarar.

 Não há limites para as escorregadas do Nuzman. Quanto mais palanque ele me dá, mais ele se afunda. Mais antipatia angaria. Mais razão me confere. Mais eco dá às minhas palavras de moralização do esporte olímpico nacional. Mais apoio recebos. Se voltarem alguns posts atrás, verão que Nuzman e seu Comitê ajuizaram pedido de instauração de inquérito policial, (sempre) no Rio de Janeiro, para tirar meu Blog do ar por julgá-lo uma ameaça às pretensões da Cidade em sediar os Jogos Olímpicos de 2.016. Enquanto colocou meus escritos em um patamar de força em que nunca pensei que pudesse atingir,  Nuzman enrolou-se mais ainda. Desceram, de novo, o cacete nele. Basta ver o que foi publicado na época. Dentre os documentos que o Nuzman juntou no pedido de instauração de inquérito, estava uma charge publicada na internet e que circulou por milhões de pessoas – e por mim também, a qual repassei, da estátua de Jesus Cristo trajando um colete a prova de balas, segurando um fuzil nas mãos. Não havendo outra razão para que o Ministério Público requeresse a denúncia, não restou ao religioso promotor doutor Graça fazê-la por entender que eu feri os princípios da fé daquele sofrido povo. Embora não tenha sido eu o chargista que, através de sua arte, apenas retratou o mundo de violência urbana que assola a Cidade do Rio de Janeiro, não deixo de sentir-me lisongeado. O aviltado promotor doutor Graça fez rememorar os tempos tristes da ditadura, em que os “macacos de plantão”, a serviço de seus senhores, processavam o Henfil, o Jaguar, o Millor e muita gente boa do Pasquim por julgar seus desenhos crime contra a honra nacional. Em pleno Governo Lula, mais de vinte anos após o fim da ditadura, o denunciado sou eu, por um indignado promotor que se sentiu ultrajado em razão da charge transmitida por meio eletrônico que eu não criei. No século 21, em plena democracia, ainda há gente que fica feliz por servir aos seus senhores, como ocorria no período pós 64. O mesmo promotor  doutor Graça também parece ter ficado chateado com o fato de eu “apresentar considerações negativas contra o Comitê Olímpico Brasileiro e vários dirigentes desportivos nacionais.”  Não entendi aí o que promotor quis dizer e o que isso tem a ver com sua denúncia. Confundiu Jesus com Genésio? Ou quis atrelar a figura de Deus ao Czar olímpico? Talvez seja por preocupar-se com questões dessa natureza, como essa que invadiu a vida sacra do promotor Graça, que o Rio de Janeiro está cada vez pior, com mais criminalidade, menos cidadania e, claro, sem condição alguma de sediar o evento olímpico. Ele deveria ter com o que mais se preocupar.

A verdade é que Nuzman e os dois Comitês que preside (COB e Co-Rio Pan 2.007) são réus em vários processos nos TCU, acusados de super faturamento no uso das verbas públicas do Pan Americano. O Comitê Olímpico Brasileiro e o Ministério do Esporte são objetos de investigação, à partir de um Inquérito Civil instaurado, a meu pedido, pelo Ministério Público Federal, cuja Portaria leva o número 117/2009. O Comitê de Nuzman foi chamado de corrupto (estou apenas repetindo as palvras) pelo Senador Álvaro Dias e pelo Deputado Miro Teixeira. Eu tenho isso gravado. Nuzman é bombardeado por todos os órgãos de imprensa do Brasil, pelos mais variados motivos. Tenho devidamente catalogada cada uma dessas denúncias. Há denúncias de todos tipo. Nuzman tem um receio paranóico que eu tome o lugar dele. Nuzman receia que todas essas denúncias cheguem ao Comitê Internacional Olímpico e, além de naufragar com suas sucessivas candidaturas olímpicas, ser defenestrado daquela entidade. Nuzman não gosta quando eu informo aos Membros do Comitê Internacional Olímpíco as verdades que se passam no nosso esporte olímpico. Nuzman não teve coragem de enfrentar-me no Senado Federal, em um debate democrático. Nuzman prefere cesurar os que lhe são contra, nem que para isso faça papel de bobo, a convidá- los a discutir a fundo as questões do esporte nacional. Nuzman pisca freneticamente, sacode a cabeça, torce o pescoço, intensifica o ritmo de sua série de tiques nervosos quando lê nos jornais as matérias que lhe são contrárias. Nuzman não tem grandeza democrática para ocupar a posiçao em que está. Ele processa Jornalistas. Ele é a antítese daquilo que se pode ter de bom para o esporte nacional. Ele não liga para a base, para o social. É um elitista. Se o Czar pensa que vai intimidar-me, ele se engana, mais uma vez.

Ao  conspíscuo doutor promotor da Graça, embora tenha ficado tocado com sua franca e inabalável fé cristã, estou, com todo respeito, pensando em realmente processá-lo, cível e criminalmente. O texto de seu press release, calunioso, causa dano moral à minha imágel. Além disso, deverei protocolar pedido de investigação na sua Corregedoria de sua organização, pela qual tenho muito respeito e que tem ajudado, em vários momento, a acabar com a roubalheira neste País.

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