Coluna do Fiori

 

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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Externo meu agradecimento ao Paulinho por ter indicado meus comentários sobre arbitragem tanto no campo de jogo, como nos bastidores, para serem postados no site: www.midiasemmedia.com.br – MSM.

9ª RODADA  DO BRASILEIRÃO SÉRIE A

SANTOS x SPORT

Árbitro: Alicio Pena Junior (FIFA-MG)

O lance que antecedeu o segundo tento do Santos teve origem na posição irregular do atacante Neymar, este, aproveitando-se da não marcação da ilicitude tanto por parte do árbitro como de seu assistente Jair Albano Felix, tocou a bola em direção a seu colega que a mandou para o fundo da rede.

Neste lance, Alicio estava bem colocado, ou seja, próximo de sua diagonal, a bola foi alçada da direita para a esquerda.

SANTO ANDRÉ x BARUERI

Árbitro: Paulo César de Oliveira (FIFA-SP)

 Ao determinar impedimento do defensor Cesinha da equipe andreense, Paulo César cometeu seu maior erro durante o transcurso do evento.

Quando completou de cabeça jogada de seu colega Nunes, Cesinha estava em condição legal, à legalidade lhe foi proporcionada por Eder pertencente ao Barueri.

CORITIBA X SÃO PAULO

Árbitro: Leandro Pedro Vuadem (FIFA-RS)

Vuadem como sempre se utiliza da “interpretação” que é facultada pelas leis do jogo, com este, consegue obter aplauso em diversos setores da mídia esportiva, no entanto por diversas ocasiões em uma mesma partida Vuadem, nos dá demonstração que lhe falta coesão, lances idênticos com interpretação diferenciada.

Nesta contenda por algumas vezes não foi coerente, porem, agiu corretamente no banimento de André Dias, quando de sua entrada de carrinho em um oponente.

Os cartões amarelos foram mostrados perfeitamente.

NÁUTICO x INTERNACIONAL

Árbitro: Marcelo Lima Henrique (FIFA-RJ)

Os dois tentos marcados pelo Internacional e validados pelo árbitro, ao meu entender foram ilegais.

O pênalti marcado inexistiu e deu origem ao primeiro gol do Internacional, no segundo tento do colorado, Nilmar encontrava-se em posição de impedimento desde o inicio da jogada, na trajetória a bola bateu em defensor do Náutico, Nilmar permanecia em posição irregular, pegou na bola e a mandou para o fundo da rede.

Conclusão:

A responsabilidade cabe tanto ao árbitro que bem colocado era senhor dos fatos desde o inicio, como também, ao assistente n º 1, Marcelo Brás Mariano.

MUDANÇA DE LOCAL

A COAFESP – Cooperativa dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo – formalizada pela diretoria da FPF na gestão Del Nero, mudou de endereço, como irmã gêmea, instalou-se no prédio próprio do SAFESP.  

UM POUCO DA ORIGEM DO IMÒVEL

 A propriedade se deu com a aquisição do sobrado situado no bairro da Bela Vista, conseguido com trabalho de formiguinha efetuado por diversos associados, muitos destes, eram taxados de não confiáveis por diversos militantes da arbitragem e dirigentes do sindicato que se esquecendo do cômodo comportar, não tinham coragem para dizer diretamente aos que denegriam.

Presunçosos, trabalhavam nos bastidores, implorando escalas, locupletando-se com dirigentes de clubes e com políticos das diversas denominações, eram e são repugnantes, acendem velas para: DEUS, para o Diabo e para o Talvez.

Quererem estar com o ocupante do poder, não são portadores de idealismo, muito menos de ética, atualmente, estão caminhando nos corredores do “ilibado” bastidor de nosso futebol, quer direta ou indiretamente.

O mais festejado de todos que em um dia quando a dois, conversávamos sobre a falta de providencias por parte da direção do SAFESP quanto a denuncias de comportamento  duvidoso por parte de alguns árbitros, isto na década de oitenta, me disse:

Fiori, você sabe que existem safados em nosso meio. Ao que lhe respondi:

Sim, você é o exemplo.

O agora ex-árbitro por indicação de algum pai da pátria, foi alçado ao cargo de juiz classista na justiça do trabalho, por volta de sete anos atrás na gestão da petista Marta Suplicy, foi nomeado administrador do estádio Paulo Machado de Carvalho, nosso aconchegante Pacaembu.

Após a posse de Serra na prefeitura permaneceu por algum tempo, sendo demitido por mau procedimento, seu nome José Assis Aragão.

POLITICA

IMPOSTOS

Passando pela Rua Boa Vista, situada no centro da capital de São Paulo deparei-me com o aberrante numerário que pagamos de impostos até aquele dia 504 bilhões, grande parte deste valor é roubada direta ou indiretamente pelos detentores de mandatos legislativos e executivos, ao serem denunciados, estes canalhas se socorrem do corporativismo, são conhecedores que a grande maioria tem rabo preso, para nos tapear, convocam sindicâncias que ao nada chegam, absolvem-se uns aos outros como no caso do deputado federal Edmar Moreira, do estado de Minas Gerais.

Na sindicância ficou constatada a falsidade de diversas notas fiscais apresentadas por ele.

Mesmo assim, o afamado “Conselho de ética” da câmara o absolveu em definitivo.

Estes malas são os mesmos que estabelecem leis para nosso sistema jurídico.

COM ESTE COMPORTAR, ESTOU CONVICTO QUE A MAIORIA DOS DETENTORES DE MANDATOS DE TODAS AS CASAS LEGISLATIVAS DESTE AMADO E QUERIDO BRASIL, REPRESENTAM O CRIME LEGALIZADO.

Acorda Brasil.

SP-10/07/09