Por JUCA KFOURI

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Em La Plata, sofrimento.

São Fábio foi o herói do primeiro tempo, embora, lá na frente, bem que Ramires e Kléber tentavam ajudá-lo.

Mas se ele fez duas boas defesas aos 11 e aos 44, em chutes de Verón, aos 16 operou um milagre, em pancada quase à queima-roupa de Pérez.
 
Um espanto, num jogo que começou com atraso por causa da fumaça da torcida do Estudiantes e com direito até a inundação atrás do gol do Cruzeiro, graças,aparentemente, a um cano que estourou por ali.

E no qual, ao ver sua saída de bola bem marcada, o Cruzeiro tinha dificuldades em seu próprio campo e pouco chegava na frente.

Mas o 0 a 0 dos primeiros 45 minutos era muito bom.

Nem bem começou o segundo tempo e Fábio fez a quarta e a quinta defna cara doesas fundamentais para que o empate se mantivesse.

E seguidas: a quarta num chute de Boselli,cara-a-cara, que mandou a escanteio; a quinta em cabeçada de Desábato, na cobrança do escanteio.

De duas uma: ou os brasileiros não aguentariam a pressão ou, como manda o futebol, fariam os argentinos tomar o gol que não conseguiam fazer.

Em bola dividida pelo alto, Ramires arranca sangue do rosto do Verón.

O narrador da Sport-TV portuguesa parece torcer, discretamente, para quem fala a língua de Camões.

E, aos 34, de cabeça, por pouco Leonardo Silva não fez o gol mineiro.

Em seguida, Kléber perdeu gol feito, na cara do gol, num rebote do goleiro, e Wellington Paulista também quase marcou, embora em lance bem mais difícil.

Nem seria muito justo, mas teria sido delicioso.

Se bem que ficou tudo de bom tamanho até porque a última grande chance foi argentina.

Agora é só não bobear no Mineirão para fazer a festa do tricampeão.

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