Tempos novos no Palmeiras

Por MARCELO DAMATO

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Na reunião do Conselho de Orientação e Fiscalização, o Palmeiras começou a confirmar sua cara nova.

O contrato assinado pela comissão de estádio foi declarado nulo. Esse documento contratava um sócio para prestar consultoria da obra do estadio pagando R$ 25 mil por mês antes do seu início e R$ 75 mil durante, num valor total estimado de R$ 2,4 milhões

O mais interessante da reunião é que um dos três membros da comissão disse que não assinou e disse que o contrato não tinha valor. Quem ficou mal foi o vice presidente Salvador Palaia e o diretor de planejamento, José Ciryllo, cuja renúncia é esperada.

Ambos devem ser alvos de uma investigação formal.

O que já está certo é que o tal sócio que iria se beneficiar do contrato e que até já recebeu uma parcela – paga antes da mudança de presidente – sofrerá uma sindicância. Avolumam-se indícios de que ele tentava fraudar o clube.

Nomeado para fazer uma avaliação de três imóveis que o Palmeiras tem interesse em comprar, ele os avaliou em R$ 1,9 milhão os três. Profissionais do mercado avaliaram os mesmos imóveis em R$ 800 mil o pacote.

O clube irá exigir que ele devolva o dinheiro recebido indevidamente e deve fazer um processo para sua expulsão.

Todas as providências foram aprovadas pelo COF por imensa maioria ou unanimidade, inclusive o balancete do mês de janeiro.

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