Luis Paulo Rosemberg é considerado, nas grandes rodas políticas e intelectuais do Brasil, um fanfarrão de primeira.

Uma verdadeira farsa.

Seu “Marketing das Camisetas” e outros devaneios conseguiram piorar ainda mais a situação financeira do Corinthians.

Mas não é só o clube que ele conseguiu afundar.

Confira abaixo a reportagem da revista ISTOÉ DINHEIRO que demonstra toda a sua incompetência de gerir seus próprios negócios.

Ele quebrou o Corinthians e a Linear Investimentos.

Um feito notável. 

Tigre volta para a toca

http://www.terra.com.br/dinheironaweb/151/financas/fin_tigre.htm

Ibrahim Eris e seus sócios vão deixar de operar fundos e se dedicarão apenas a prestar consultoria

Lucia Kassai

Os sócios daquele que já foi o mais agressivo fundo de investimento do País, a Linear Investimentos, estão deixando o mercado financeiro pela porta dos fundos. Em silêncio, com muita discrição, o ex-presidente do Banco Central, Ibrahim Eris, o antigo assessor do presidente José Sarney, Luis Paulo Rosenberg e o engenheiro Emir Capez se afastam do dia-a-dia da Linear para se dedicar ao trabalho de consultoria. Foi uma decisão forçada, já que o trio de acadêmicos há algum tempo andava na contramão de seus concorrentes. Enquanto o patrimônio dos fundos brasileiros cresceu 116% nos últimos três anos, o da Linear encolheu 85,5% no mesmo período, passando de R$ 1 bilhão para R$ 145 milhões. “Nos curvamos aos imperativos da globalização. Não temos condições de competir com os grandes fundos”, diz Rosenberg. A trajetória de sucesso da Linear foi interrompida em 1997, quando o Tiger, seu mais agressivo fundo de derivativos, miou com a crise da Ásia. Em menos de uma semana, a Linear perdeu R$ 300 milhões com saques e desvalorização das cotas. Apesar de apostas bem-sucedidas contra a desvalorização do real, em 1999, o tigre nunca mais se recuperou.

Os 22 fundos da Linear, aos poucos, trocarão de mãos, passando a ser geridos pela Fator Administração de Recursos. Os técnicos da Linear já mudaram de endereço e se juntaram à equipe da Fator, instalada em um prédio da rua Amauri, no Itaim, em São Paulo. Eris, Rosenberg e Capez darão apenas suporte técnico. E a Linear deixará de existir. “As equipes estão sendo transferidas. Tudo estará pronto em três meses”, diz Rosenberg. “Vamos devolver a carta de distribuidora de títulos para o Banco Central, mas ainda não definimos quando.” O acordo com a Fator é uma saída honrosa para aquela que já foi uma das mais arrojadas administradoras de recursos do mercado. A Linear só se metia em operações complexas. Sob a batuta de Eris, operava futuros de Ibovespa e papéis complicados como títulos da dívida da Holanda.

Os sócios se retiram do mercado no momento em que cai a procura por fundos ultra-sofisticados e altamente alavancados. Pelo acordo com a Fator, nenhum dos sócios da Linear poderá trabalhar com fundos pelos próximos cinco anos. Por isso, Rosenberg irá concentrar esforços em sua empresa de estudos de macroeconomia. Já Eris, o “Turco”, como é chamado pelos amigos, vai se dedicar a suas empresas de aconselhamento, a MBE e a Eris Consultoria. E terá tempo para sua outra atividade, a criação de cavalos de corrida da raça Puro Sangue Inglês. Como sócio de quatro escuderias, Stud Mega, Bafra, Dr. Gil e Aquilante, ele é figura conhecida no mundo do turfe. Se no lado financeiro as coisas não vão tão bem, na pista tudo vai de vento em popa. Um de seus animais, Cavalo Mágico, é o favorito para o Grande Prêmio Taça de Prata, que acontece dia 29 no Jockey Clube de São Paulo.

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