Como Neymar conviverá com condenado por racismo que assessora Marcelo Teixeira?

Ontem, a Justiça julgou improcedente ação civil proposta por Adilson Durante Filho contra o jornalista Marcelo Medrado, que divulgou áudios racistas do assessor de Marcelo Teixeira, presidente do Santos.

A juíza Júlia Inêz Costa Galceran, da 9ª Vara Cível de Santos, entendeu que a publicação das falas atendiam a função da imprensa de informar à sociedade sobre o perfil de pessoas públicas, principalmente quando flagradas em comportamentos criminosos.

À época dos fatos (2019), além de conselheiro do Peixe, Durante era Secretário de Turismo de Santos.

Pelo crime, o assessor foi condenado a um ano de reclusão.

Ouça a barbaridade:

“(…) brasileiros pardos e mulatos são uma raça que não tem caráter”

“Sempre que tiver um pardo… O pardo o que é? Não é aquele negão, mas também não é o branquinho. É o moreninho da cor dele. Esses caras, você tem que desconfiar de todos que você conhecer. Essa cor é uma mistura de raça que não tem caráter”

“É verdade, isso é estudo. Todo pardo, mulato, tu tem que tomar cuidado. Não mulato tipo o P.. (um membro do grupo), o P… é tipo para índio, chileno, essas por**. Tô dizendo um mulato brasileiro. Os pardos brasileiros. São todos mau-caráter. Não tem um que não seja”

Neymar, que acaba de retornar ao Santos, aceitará conviver com um sujeito de pensamentos tão repugnantes?

O bolsonarista Marcelo Teixeira, branco, consegue.

Adilson Durante Filho no camarote de Marcelo Teixeira
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