O agente Marcelo Robalinho, através do CNPJ da Think Ball, acionou o São Paulo, na Justiça, para receber calote pelo comissionamento de transações envolvendo o jogador Patrick.
R$ 501.582,28 é o cálculo total, incluindo juros e demais custas.
A juíza Luciana Cristina Silva Tavares, da 3ª Vara Civil do Butantã, determinou que, após citado, o clube terá três dias para quitar a pendência, sob risco de penhoras e bloqueios de recebíveis.
No contrato firmado entre São Paulo e Patrick, assinado por Julio Casares, o clube especificou o pagamento de R$ 871 mil a Robalinho, a título de ‘intermediação’ e ‘condicionais’.
A composição deste valor, porém, é estranha.
Apenas R$ 115 mil corresponde ao comissionamento pela transferência do atleta, ou seja, 3,5%.
O montante maior, R$ 756 mil, são tratados como 7% sobre a dívida do clube com Patrick pelos direitos de imagem, que, em tese, deveriam ser pagos pelo atleta ao agente.
Robalinho tem fama de generosidade com cartolas das agremiações com quem negocia.
Outra clausula interessante é a de bônus por produtividade, em que o agente receberá R$ 28 mil a cada ano que Patrick completar 60% de jogos no São Paulo.
Levando-se em consideração que trata-se de percentual, os valores pagos ao jogador podem ser multiplicados por dez.