A Prefeitura de São Paulo em parceria com o Governo do Estado, após décadas de sofrimentos, prometeu, para 2024, canalizar o córrego que passa por debaixo do Morumbi, além de construir dois piscinões nas cercanias do estádio.
Se posta em prática, a ação solucionará os problemas de enchente do clube.
O presidente Casares, por conta desta ótima notícia, tem procurado parceiros para aprofundar o gramado do Morumbi e aproximar as cadeiras inferiores, o que, em tese, ampliaria o público em mais 20 mil pessoas.
Trata-se de grave erro.
O custo, elevadíssimo, apenas ampliará o sofrimento de torcedores que continuarão mal acomodados num estádio superado.
A melhor solução seria a demolição do passado com a reconstrução do futuro.
Um novo Morumbi, não o puxadinho do anterior, é o que merece, de fato, o torcedor do São Paulo, que, apesar de maltratado, tem lotado as arquibancadas ao longo dos anos recentes.
Não é o que a crítica vem falando de estádio em comparação com arena. Me surpreende esse pensamento elitista.
Parece aquela música do Raul: “mas é que se agora para fazer sucesso, vender disco de protesto,todo mundo tem que reclamar”.