Da FOLHA

Por JUCA KFOURI

Atualmente, quando se fala em ligas pelo mundo afora, o que vem à cabeça é a Premier League ou a Bundesliga, realidades bem-sucedidas na Inglaterra e na Alemanha.

Por aqui a fundação da Liga Brasileira de Futebol tem exposto dois projetos de ligas que, em vez de despertarem boas sensações, ao contrário, remetem a filmes já vistos.

A Libra tem entre seus articuladores um candidato a cartola, Flavio Zveiter, que esteve nela, saiu para assumir cargo na CBF, frustrou-se na entidade e voltou, sem nenhuma preocupação ética com conflito de interesses e informações privilegiadas, embora seja herdeiro de família ligada ao mundo jurídico do Rio de Janeiro, filho do famigerado desembargador Luiz Zveiter —o que, em canetada monocrática, anulou 11 jogos do Campeonato Brasileiro de 2005.

Do outro lado, a Liga Forte tem entre seus articuladores ex-sócios do Esporte Interativo, aquela empresa que prometeu revolucionar as transmissões esportivas no país e deu com os burros n’água.
Ou seja, em vez de ares novos, mais do mesmo. Vamos mal.

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