Faz algum tempo, a gestão Leila Pereira tem surfado em ambiente tranquilo, fruto de encaixe no departamento de futebol – realizado por administrações anteriores, que resultou num elenco de jogadores equilibrado.
Nesse contexto, os erros da Madame, além dos desatinos do mediano treinador – de currículo irrelevante antes de chegar ao Verdão – passavam batidos.
Agora, com o mar agitado, é chegado o momento de demonstrar competência.
O Palmeiras precisa de reforços e da coragem de dispensar alguns ídolos que chegaram ao limite do desempenho na agremiação.
É ai que outro problema se torna mais evidente: Leila não entende nada de futebol.
A necessidade de utilizar o dinheiro do Verdão num contexto de negociações disputadas com rivais de mesmo poderio financeiro será sua prova de fogo.
Se agir com inteligência e, porque não, responsabilidade, saberá ouvir os que poderão orientá-la a evitar erros de avaliação que o futebol, dentro de campo, não costuma perdoar.
Em continuando a escutar o agente de jogadores Olivério Junior, que tem interesses comerciais particulares e é torcedor do maior rival, jogará por terra o que o Palmeiras demorou décadas para estabilizar.