Mauro Machado Urbim, líder de uma torcida organizada do Paraná Clube, além de conselheiro do clube, morreu, no último final de semana, pisoteado por cavalos da Polícia Militar.
A confusão ocorreu no intervalo da partida contra o Cascavel.
Trata-se de um caso agravado pelas mentiras das policias militar e civil paranaenses.
Ambas corroboraram a versão de que Urbim, no momento da morte, estaria tentando invadir, com outros torcedores, a sede da torcida rival.
Os próprios torcedores do Cascavel desmentiram a informação.
E, ainda que fosse verdadeira, não justificaria a ‘pena de morte’ sentenciada, ilegalmente, pela PM.
Mauro não era santo e deveria ser tratado, quando em deslize, com a rigidez da legislação.
Qualquer ato além disso, ampliado pela tentativa de acobertamento dos assassinos, é barbárie.