Ontem, novo episódio lamentável de racismo foi denunciado num estádio brasileiro, desta vez pela diretoria do São Paulo.
Na Arena da Baixada, onde o Tricolor enfrentava o Athletico/PR, funcionário do clube teria sido atacado.
Policiais tem obrigação de prender; os cartolas, de identificarem os bandidos e colaborarem para dura punição.
Os torcedores, porém, não podem ficar passivos.
Passou da hora de uma reação mais séria diante desta covardia.
Não se trata de partir para a violência, mas de, em conjunto, impedir a fuga do marginal e detê-lo até o momento da chegada das autoridades.
O anti-racismo precisa ser exercido.
Outra necessidade é a exposição pública de rosto e identidade do autor da prática racista.
Mais do que a prisão, o sujeito precisa temer as consequências sociais do ato deplorável, que, reiteramos, não passa por atos de repressão física, mas de constrangimentos familiares, no círculo de amigos e também pelas perdas profissionais.