Nas últimas semanas, grupo de jogadores de futebol das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro tem lutado, nos bastidores, para evitar uma ‘cartolada’ na legislação, que prevê evidente perda de direitos trabalhistas para a categoria.
O texto da no ‘Lei geral do Esporte’, nos termos propostos, é uma tragédia para os atletas, mas permissivo aos interesses de intermediários remuneradores de dirigentes.
Politicamente, trata-se de uma luta desproporcional.
Apesar dos jogadores terem conquistado apoios pontuais de alguns parlamentares, dos quais destaca-se o do senador Romário, a bancada da bola, há décadas, embolsa para facilitar a vida da cartolagem.
Dentro desse quadro, somente a coragem pode fazer diferença.
Se a manobra para prejudicá-los persistir, os jogadores deveriam paralisar os campeonatos, numa greve geral que abriria a discussão na população e, enfim, colocaria os clubes contra a parede.
Os cartolas só entendem a linguagem do ‘bolso’, principalmente quando esvaziado.
Do contrário, a derrota é quase certa.