No último final de semana o popstar Neymar foi flagrado saindo de uma boate sul-coreana após as 05h, local em que havia arrastado companheiros de Seleção Brasileira para uma bebedeira avaliada em quase R$ 450 mil.
Pouco antes, todos estavam num Parque de Diversões.
Estes eventos ocorreram em meio a compromissos da Seleção diante do Coréia e Japão, que, apesar de amistosos, são das poucas oportunidades de preparação do elenco para a disputa do Mundial.
Copa do Mundo que, aliás, será disputada daqui pouco menos de seis meses.
É neste clima, assemelhado ao da ‘farra de 2006’, quando um grupo de jogadores, bem mais qualificado que o atual, trocou o futebol pela badalação, que o Brasil começa a ver mais longe a possibilidade de hexa-campeonato.
A Tite restam as seguintes opções: assumir que é apenas funcionário de Neymar e que fechará os olhos para os óbvios excessos do jogador, ainda que estes influenciem os demais, ou, desde agora, impor limites a todos, nem que para isso tenha que abrir mão da erva-daninha para bem do coletivo.
Qualquer das decisões lhe imputará grande responsabilidade.
Todo mundo sabe como funciona a tal seleção brasileira. Não sei porque o espanto.