Não há dúvida de que Vinicius Junior, com o gol decisivo numa final de Champions League, entrou para a história do futebol mundial.
É, até o momento, o mais jovem jogador brasileiro a vencer o torneio.
Porém, trata-lo como candidato à ‘Bola de Ouro’ ou melhor jogador brasileiro do planeta trata-se de exagero colossal.
Vinicius, em análise fria, sem ufanismos, exageros e interesses, é um bom atacante, como muitos por aí, que possui dificuldades para decidir a melhor jogada e, por vezes, com alguma deficiência técnica, que difere de sua inquestionável habilidade.
De positivo, possui personalidade e alguma margem para corrigir os defeitos.
Atualmente, sequer estaria no TOP 10 dos melhores jogadores do mundo.
Talvez nem no TOP 20.
O que não impede, por razões políticas, que figure nestas listas antes de, efetivamente, fazer por merecê-lo.
Se é que um dia merecerá.
Uma coisa é ser histórico por determinado período ou situação, outra é pertencer ao clube dos Gênios, em que estão alocados Pelé, Garrincha, Maradona, Messi, Cristiano Ronaldo e poucos outros.
Neste, Vinicius não chegará.
Se tanto, integrará, após muita evolução, o time dos acima da normalidade, o que, nos padrões atuais do futebol, não seria pouca coisa.