Passou despercebido da mídia, mais preocupada em elogiar, sem análise mais profunda, o irreal superavit de R$ 7 milhões do balancete, referente ao primeiro trimestre de 2022, apresentado pelo Corinthians, item absolutamente relevante que acaba por desmentir o discurso de contratações a ‘custo zero’ da diretoria alvinegra.
“Despesas em vendas e aquisições de Atletas”.
Popularmente conhecida como pagamento de comissões.
O valor, somente nos três primeiros meses de 2022, foi de, oficialmente, R$ 25,6 milhões.
Mas pode ser muito maior.
Não estão contabilizados recebimentos de intermediários sob disfarce de contrato de imagem, certamente inseridos em meio aos R$ 61,2 milhões de ‘despesas com pessoal’, apresentadas ao Conselho sem o devido detalhamento, o que, por óbvio, poderia esclarecer a questão.