Faz alguns anos, a Kalunga mantém contrato para prover, a alto custo, materiais escolares para escolas municiais de São Paulo.
Em 2020 chegou a ser apenada pelo TCE-SP por descumprimento de parte do acordo.
Apesar disso, sem alarde, a empresa iniciou vendas de uniformes escolares que, em tese, deveriam ser bancados pela Prefeitura.
Os produtos, com logo das escolas municipais, podem ser encontrados em todas as lojas.
- camiseta – R$ 25,90
- bermuda – R$ 29,90
- moletom – R$ 56,59
- tênis – R$ 76,90
No caso dos materiais escolares, o Município paga pelo fornecimento da Kalunga e repassa o produto, gratuitamente, à população.
Porém, na questão dos uniformes, a venda ocorre diretamente ao consumidor.
Será legal?
Levando-se em consideração a obrigatoriedade da utilização destas roupas nas escolas municipais evidencia-se, se houver autorização formal para a comercialização, facilitação do Estado para lucro de empresa particular.
Entramos em contato com a Prefeitura de São Paulo para entender melhor o que estaria acontecendo, mas, até a publicação da postagem, não houve resposta.
A Kalunga, assessorada por Oliverio Junior, não conversa com o Blog do Paulinho.