FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE
Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.
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“A adulação procura amigos; a verdade inimigos”
Provérbio Português
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Ratificação da calamitosa diretoria SAFESP presidida pelo juris171consulto
Por várias ocasiões este espaço solicitou e continua exigindo do incompetente ocupante da cadeira de presidente,
A
Cumprir o anunciado no transcurso da campanha eleitoral do nada esconder sobre a real situação administrativo-financeira desde posse ocorrida no dia 08/01/2019.
Do mesmo modo
Que tenha a dignidade para tornar pública a real situação administrativo-financeira advinda da gestão Arthur Alves Junior a quem teceu fortíssima críticas dizendo que provaria, e, até o momento: nada.
Igualmente
Sobre a posição junto às empresas fornecedoras de telefone, água e energia; somado ao imposto predial que continua no nome do José de Assis Aragão, que não sendo pagos,
Certamente
Acarretarão cortes de fornecimento telefônico, agua e eletricidade; quanto ao imposto predial, havendo débito, Aragão terá de correr atrás para não ter nome envolvido com a justiça, causado pela irresponsabilidade do juris171consulto, vice e diretoria.
Por estas e outras
Persisto instando para que deixem as vaidades de canto, se comuniquem, estabeleçam procedimentos e União para reerguimento do SAFESP.
A verdade deve prevalecer
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10ª Rodada da Serie A do Paulistão 2022
Sábado 05/03
São Paulo 1 x 0 Corinthians
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (FIFA)
VAR
José Claudio Rocha Filho
Item Técnico
Disputa meia boca e desempenho aceitável dos representantes das leis do jogo
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 02 para são-paulinos
Domingo 06/03
Palmeiras 2 x 0 Guarani
Árbitro: Fabiano Monteiro dos Santos
VAR
Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral
Item Técnico
1º – De pronto, mesmo em cima do fato, tendo total domínio visual, inexplicavelmente, deixou de marcar a claríssima penalidade máxima cometida por Maxwel defensor do Guarani no palmeirense Mayke.
VAR
Acertadamente solicitou para que revesse o lance no monitor, lá chegando, viu, reviu, voltou fazendo sinal caracterizando que houve a penalidade máxima cobrada por Scarpa transformada no gol de abertura do placar
Item Disciplinar
Carrão Amarelo: 03 para palmeirenses, incluso o técnico Abel Ferreira e 01 para defensor do Bugre
Observação
Por mais esta vez Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral provou estar bem preparado para execução da atividade vídeo assistente (VAR)
Atinente
Ao árbitro Fabiano Monteiro dos Santos; recomendo que se desfaça de possível dependência e péssimos exemplos; para ser adequado e admirável representante das leis do jogo
Partida alusiva a 4ª Rodada da Série A do Paulistão 2022
São Paulo 0 x 1 Palmeiras
Árbitro: Douglas Marques das Flores
VAR
Péricles Bassols Pegado Cortez
Item Técnico
1º – Assistente Fabrini Bevilaqua Costa (FIFA), acertou no instante que sinalizou a posição de impedimento do atacante palmeirense Roni no lance findado com a bola no fundo da rede
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 03 para são-paulinos e 02 para palmeirenses
Vermelho: depois do segundo e correto amarelo recebido por Rafinha defensor do Tricolor do Morumbi
Coluna em vídeo adiada
Há vários finais de semana, a NET, provedora do prédio em que está localizado o Blog do Paulinho, tem indisponibilizado os serviços, retornando apenas ao final da tarde.
Nosso programa é gravado aos sábados pela manhã.
Disseram, após diversas reclamações, que diagnosticaram o problema – que seria externo, mas a correção será efetivada somente às 13h, inviabilizando, novamente, a postagem da versão em vídeo da coluna.
A parte escrita, que demanda menos velocidade de internet, está sendo tocada com sinal roteado do celular.
Novamente pedimos desculpas pelo transtorno e esperamos, no próximo final de semana, a retomada de nosso bate-papo.
Politica
Bolsonaro ignora a laicidade do Estado
Despreparado e sem ter o que oferecer aos eleitores, Bolsonaro promete submeter a Presidência à orientação de pastores evangélicos, violando o caráter laico do Estado
Jair Bolsonaro nunca governou. Desde o início do mandato, o presidente sempre esteve em campanha, seja em momentos de folga, que são muitos, seja no horário de expediente, como constatou recente reportagem do Estadão.
Na terça-feira passada, duas horas da agenda de Bolsonaro, que deveria estar repleta de compromissos de Estado em razão das múltiplas crises que o Brasil enfrenta, foram dedicadas a um encontro com pastores e religiosos evangélicos, exigindo mobilizar a estrutura da Presidência. O assunto foi um só: as eleições de outubro. No dia anterior, o encontro, sobre o mesmo tema, havia sido com pecuaristas.
Parece que, para Bolsonaro, não há legislação eleitoral – a impedir o uso da máquina pública para fins eleitorais – e, principalmente, que não existe um país a ser governado. Vale lembrar que o mandato presidencial não é tempo de ócio, disponível para ser preenchido com assuntos eleitorais familiares. É período de trabalho.
Mas Bolsonaro jamais trabalhou nem pretende começar agora. Em vez disso, promete, num eventual segundo mandato, franquear o exercício da Presidência a terceiros – no caso, os pastores evangélicos com quem Bolsonaro se reuniu em um de seus comícios irregulares nas dependências do Estado. Na ocasião, disse o presidente: “Eu dirijo a nação para o lado que os senhores assim desejarem”.
Essa promessa é absurda por sugerir que Bolsonaro entregará o mandato recebido dos eleitores a um determinado grupo social, cujos interesses particulares não correspondem necessariamente aos do conjunto da sociedade. Mais: sendo esse grupo um segmento religioso, Bolsonaro estará violando um limite imprescindível do Estado Democrático de Direito, isto é, o caráter laico do Estado.
Eis o descaramento da indigência intelectual, propositiva e institucional do bolsonarismo. Sem ter o que apresentar – seja em termos de realização do governo, seja em propostas de políticas públicas para o País –, Bolsonaro anuncia simplesmente que terceirizará a condução da administração federal. A bem da verdade, Bolsonaro já faz isso, ao entregar o governo ao Centrão, mas a promessa de privilegiar um grupo religioso vai muito além, pois é cabal descumprimento do compromisso, assumido no dia em que Jair Bolsonaro tomou posse no cargo, de respeitar e defender a Constituição de 1988.
Diante do despautério bolsonarista, é preciso recordar que a separação entre Igreja e Estado, com a necessária neutralidade da máquina estatal a respeito de questões religiosas, é princípio inegociável. Proclamada em 1889, a República veio precisamente desvincular o Estado da religião. A promessa de submeter a administração federal a ideias e valores de um grupo religioso é retrocesso inconcebível e inaceitável, a merecer a mais firme oposição.
A oferta de Bolsonaro aos pastores evangélicos é coerente com a guerra particular que os bolsonaristas travam contra o Estado Democrático de Direito. Com suas homenagens a torturadores e milicianos, Bolsonaro relativiza direitos e garantias fundamentais; com suas ofensas e discursos misóginos, desrespeita a dignidade das mulheres; com seus elogios à ditadura militar, debocha das liberdades cívicas. E agora subverte a própria noção do poder público, que, em vez de atender todos, está explicitamente orientado a servir a uma pauta religiosa.
Na promessa de Bolsonaro aos pastores, há uma concepção ignorante e autoritária de poder do Estado. Mas há também oportunismo eleitoral pouco honroso. Para agradar à plateia, o ex-capitão não tem limites éticos ou institucionais. Fala o que for preciso. Negocia até o que não tem. Por força da Constituição, o Estado brasileiro é absolutamente incapaz de ser submetido a determinado credo religioso. Dessa forma, Jair Bolsonaro manifesta, com sua campanha eleitoral, ser a antítese da liderança. Não tem nada a propor. Apenas se oferece e oferece sua obediência a quem puder lhe trazer votos.
Além de inconstitucional, a promessa de submissão do Estado a líderes religiosos é um jeito certeiro de fugir do debate sobre os problemas nacionais e as possíveis soluções. A César o que é de César.
Opinião do Estadão publicado no dia 10/03/2022
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Finalizando
“O dever está sempre acima de tudo”
Paul Claudel: foi um diplomata, dramaturgo e poeta francês
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Chega de Corruptos e Corruptores
Se liga São Paulo
Acorda Brasil
SP-12/03/2022