Bi-Campeão Mundial de Clubes, o Corinthians e sua grandeza não permitem que se faça experiências com treinadores em início de carreira – a não ser nas categorias de base, razão pela qual, na origem, a contratação de Sylvinho foi equivocada.
Iniciar 2022 mantendo-o no comando de um elenco semelhante de jogadores – acrescido de veteranos – em que o time nitidamente não empolgou, aprofundava a incompetência.
Ao demitir Sylvinho apenas um mês após iniciado o novo ano, por conta de derrota num clássico contra o Santos, Duílio deu mostras de que suas ‘convicções’ eram desamparadas de método, lógica e coragem.
Perdeu-se toda uma pré-temporada e, provavelmente, o primeiro semestre, que será utilizado para adaptação do sucessor.
Prejuízo técnico e, consequentemente, financeiro.
Fala-se agora no retorno de gente como Mano Menezes, espécie de soldado do agente Carlos Leite, que tanto agrada – e agradou – cartolas alvinegros ao longo dos anos, inclusive quando um deles – Andres Sanches – esteve na CBF.
Ou seja, as coisas podem ficar ainda piores.
Para o clube, obviamente.
Os cartolas do alto comando seguem, apesar de, oficialmente, desempregados e com as contas e bens bloqueados quando não, no caso do diretor de futebol, acusados de ‘ladrão’ pelos próprios sócios de empresa particular, felizes com as possibilidades que emergem da desgraça.