Recentemente, Silvio Romoaldo, vulgo Silvinho, premiado com o cargo de Diretor de Esportes Aquáticos do Corinthians após anos de publicações de fake-news contra jornalistas que denunciavam os desmandos da administração alvinegra, contratou os serviços de um engenheiro para avaliar as condições do Parque Aquático de Parque São Jorge.
O resultado, porém, desagradou a seus superiores.
Os três toboáguas das piscinas foram interditados porque apresentavam riscos de morte a seus frequentadores.
A causa: ausência de manutenção.
Faz 15 anos que o complexo aquático – assim como todo o restante do clube – é controlado pelo mesmo grupo gestor, o que acabou por revelar o descaso contínuo não apenas com o patrimônio do Timão, mas, principalmente, com a saúde dos associados.
Silvinho talvez não tivesse arriscado o próprio pescoço – politicamente falando – se soubesse o resultado final das análises e, principalmente, o desconforto político ocasionado pelas revelações.
Há até quem, no clube, esteja pedindo sua cabeça, em vez das daqueles que, efetivamente, contribuíram, por omissão, à deterioração do que já foi o maior parque aquático da América Latina, frequentado, décadas atrás, por milhares de pessoas num final de semana.
O que não teria acontecido se a frequência de público continuasse como no passado?
Os toboáguas, podres, não caíram porque poucos gatos pingados seguem frequentando o Corinthians, a maior parte deles fora das piscinas, espalhados entre os bares e lanchonetes, muitos com o copo vazio à espera do financiamento etílico de algum presidenciável.
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