Ontem (15), mais uma vez, o goleiro Tiago Volpi demonstrou-se, para ser correto na análise, limitado, contribuindo para nova derrota do São Paulo, desta vez pela Copa do Brasil, diante do Fortaleza.

Aos 30 anos, dificilmente evoluirá.

Definitivamente foi um negócio ruim contrata-lo.

Entre valores pagos pelo empréstimo, somados ao da aquisição definitiva, sem contar salários, luvas, comissões de empresários e demais penduricalhos, em cotação atualizada – porque a transação se deu em dólar, o Tricolor gastou R$ 26,1 milhões.

Quantia quase idêntica ao que é devido, atualmente, para Daniel Alves.

Parece bem claro porque o clube não conquista nada relevante faz algum tempo (tem que ser extremamente fanático para comemorar um paulistinha nos dias atuais).

Antes de chegar ao São Paulo, a peso de ouro, Volpi jogou pelo Sub-20 do Fluminense, Luverdense/GO, São José/RS, Figueirense e Querétaro/MEX.

Melhor seria, para todos, porque, evidentemente, não há mais clima para a permanência do atleta, entrar em acordo pela rescisão – dando por perdido o investimento – ou minimizar a perda oferecendo-o, novamente, ao mercado mexicano, que, milionário, talvez possa se interessar pelo jogador.

Antes disso, de imediato, emprestá-lo ou mantê-lo em treinamento à parte, para que não sirva de inadequada sombra, ou constrangimento, ao goleiro que, por ventura, seja alçado à titularidade.

Nada pessoal contra Volpi, apenas a constatação, profissional, de que, assim como grande parte do elenco do clube, não possui nível para tamanha responsabilidade; definição que se estende, também, aos atuais dirigentes e boa parte de seus antecessores.

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