Após enorme pressão, os Gaviões da Fiel puniram seu diretor de bateria, o marginal Claudimir Antônio Teixeira, flagrado, covardemente, espancando a ex-mulher, Mayara Calderone, de quem havia se separado há três anos.

As agressões, e ameaças, eram conhecidas de muitos, mas providências somente ocorreram, tudo indica, porque os abusos foram expostos em vídeo que viralizou.

Claudemir foi suspenso por três anos.

A punição gerou grande revolta nas associadas da torcida que, cobertas de razão, exigem a expulsão do diretor.

Entre as revoltadas está Analu Tomé, que, além de membro dos Gaviões, é conselheira eleita do Corinthians.

Pelas mídias sociais, ela desabafou:

“Lamentável e vergonhoso o conselho dos Gaviões votar em apenas 3 anos de suspensão de um agressor”

“Os Gaviões pede transparência ao Corinthians e com razão!”

“Solicitou a divulgação do nome dos conselheiros que votaram a favor das contas, então o mínimo é os Gaviões divulgar o nome dos conselheiros que rejeitaram a expulsão”

“É transparência que queremos? Então ela deve ser de todos os lados!”

Os Gaviões da Fiel, que, em nova composição de diretoria, tem acertado em se manter independente – pelo menos até o momento – da cúpula diretiva do Corinthians, para se fazer respeitar tem obrigação de extirpar de seu meio alguns hábitos do passado, período em que, por equivocada percepção de ‘lealdade’, permitia-se que bandidos, praticantes de crimes diversos, fossem acobertados.

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