A CBF e demais Federações entraram em acordo para definição de protocolos que deverão embasar o retorno do público aos estádios de futebol, apesar de estarmos, ainda, sob pandemia.

Trata-se de grave imprudência.

Qualquer relaxamento de restrições – como as que entraram em vigência em diversas cidades do país – enquanto não houver, no mínimo, 75% de brasileiros vacinados com a 2ª dose, é jogar com a vida das pessoas.

Ainda assim, diante da realidade posta, em casos de locais com grande presença de pessoas e impossibilidade, óbvia, de distanciamento, como é o caso dos estádios, a CBF erra ao exigir exame de PCR ou certificado de vacinação.

O correto seria a necessidade da apresentação dos dois documentos, em conjunto.

É sabido por todos que, no atual momento, as vacinas não impedem a reinfecção, mas acentuam, enormemente, a queda da mortalidade.

Ou seja, exigir apenas o atestado não impedirá que um hospedeiro assintomático possa contaminar alguém saudável.

Em combinando com o PCR, minimiza-se a possibilidade de infecção – que ainda existirá por conta de variáveis óbvias do comportamento humano no intervalo entre os exames.

Prevenir para não remediar é um ditado tão antigo que as pessoas, por vezes, esquecem-se que foram baseados em realidade.

E o tempo é de prevenção.

Tomara os que comparecerem aos jogos, ao menos, tenham a consciência da utilização, por todo o tempo, de máscaras, provavelmente a única possibilidade, plausível, de defesa, diante da aglomeração óbvia, inclusive nos possíveis pontos de álcool em gel.

Facebook Comments