Desde 2013, a Alemanha não conhece um campeão que não seja o Bayern, dominador absoluto do futebol local com nove conquistas sequenciais.

O Flamengo, mesmo sem priorizar o torneio, desde ontem é tri-carioca pela sexta vez.

Apesar da cartolagem, o clube é favorito, ainda, a vencer o Brasileirão e também a Libertadores.

O que pode obstar essa sequência de êxitos?

Ao menos no Rio, a curto prazo, é pouco provável que aconteça.

Se souber manter um elenco minimamente razoável em meio às inevitáveis negociações de seus principais jogadores, não meter os pés pelas mãos no momento de gastar o dinheiro e seguir arrecadando desta maneira, é possível, diante de adversários pouco combativos, como Vasco e Botafogo, e apenas lutadores, como o Fluminense, que uma sequência inédita de conquistas coloque o Mengão no olimpo definitivo do estado.

Ontem, apesar do esforço do Flu, chegou a dar pena, tamanha era a diferença de valores dentro do gramado.

Três a um, com Gabigol inspirado e Rogério Ceni evoluindo em meio a desconfianças excessivas e comparações com o antecessor.

Vale comemorar, mas também entender que o mais importante está por vir e será bem mais difícil de conquistar do que um Estadual praticamente sem adversários que pudessem incomodar.

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