Antes mesmo de iniciado, o Big Brother Brasil, da Rede Globo, abocanhou R$ 529 milhões com seus patrocinadores, sendo que, nos 100 dias posteriores, a previsão é de arrecadar muito mais em acordos pontuais.
O programa é líder de audiência e repercute como poucos nas mídias sociais.
Por que o clubes de futebol do Brasil, ao menos os mais midiáticos, caso de Corinthians e Flamengo, não conseguem resultado semelhante?
É inegável que estas agremiações também lideram a audiência no dia em que seus jogos são exibidos e mantém constante interação na internet, com a vantagem de estarem nessa situação por todos os doze meses do ano, e não apenas três, como o BBB, além de possuírem torcedores apaixonados há mais de um século.
O números da incompetência refletem-se, em exemplo, no patrocínio master das agremiações: o Timão afirma receber R$ 17 milhões anuais e o Mengão, R$ 32 milhões.
Para se ter noção da distância, o Barcelona embolsa R$ 236 milhões pela exposição de sua parceira na camisa, sem contar os R$ 451 milhões da Nike.
Alguns dirão: “os jogos do Barça são exibidos em todo o planeta”.
De fato, isso ocorre, o que não deixa de ser, diante da fama, ainda que neste momento indevida, de que o jogador brasileiro é diferenciado, outro sintoma claro de incompetência dos que não conseguem emplacar o Campeonato Brasileiro como produto relevante.