FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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apito limpo

Iniciando o ano 2021 repergunto ao “douto” Aurélio Sant’Anna Martins presidente do

1º – Qual será a data da reabertura da sede para atividades normais?

2º – vai ou não vai contratar firma de auditoria independente para aferir o administrativo-financeiro desempenhado nas duas antecedentes gestões?

Especial

E detalhadamente a presidida por Arthur Alves Junior acusado por V. Sa, sua vice e alguns associados de ter usado o cartão de crédito bancário da entidade para gastos com orgias e outras situações?

Não o

Fazendo e não sendo cobrado pelos associados para fazê-lo, somados, admitirão que a frase: “O fim justifica os meios”,

Combina

Com maioria dos antigos e atuais integrantes da arbitragem de futebol deste contaminado Brasil, brasileiro.

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Declaração de incapacidade da presidente da CA-FPF

Derruba o discurso protagonizado no dia de sua posse afirmando que dali em diante a renovação seria uma constante nas escalas dos árbitros,

Ressuscitando

E contratando na segunda quinzena do mês de dezembro do ano 2020 o ex-árbitro Péricles Bassols, até então,

Comentarista

Da TV EI para exercer a atividade de árbitro no campo de jogo e VAR;

Para

Completar indicou Péricles Bassols para o quadro da CBF ano 2021, provocando irritação no também desacreditado e politiqueiro Leonardo Gaciba, presidente da CA- CBF.

Dando

Sequência no desprezo do prometido quanto à renovação do quadro de árbitros da CA-FPF,

Auto

Desmoralizando-se, Ana Paula da Silva Oliveira conhecedora dos imundos bastidores do futebol desde o tempo de aluna da escola de árbitros;

Reafirmando

O desprezo ao que disse na data da sua posse, concluiu a contratação da árbitra sul-mato-grossense Daiane Caroline Muniz recentemente alçada ao quadro FIFA.

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28ª Rodada da Série A do Brasileirão 2020

Quarta Feira 06/01/2021

Grêmio 2 x 1 Bahia

Árbitro: Ramon Abatti Abel (SC)

VAR

Caio Max Augusto Vieira (RN)

Item Técnico

No ato fiquei na dúvida, contudo: revendo o fato, concordo com o árbitro que acatou a opinião do VAR, determinando a posição de impedimento do atacante baiano Gilberto no instante que recebeu a redonda pouco antes demanda-la profundo da rede.

No todo

Considerei normal o desempenho do principal representante das leis do jogo

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 02 para gremistas e 03 para tricolores da boa terra

Red Bull Bragantino 4 x 2 São Paulo

Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (FIFA-SP)

VAR

Marcio Henrique de Gois (SP)

Item Técnico

1º – Acertou por ter ouvido o VAR no lance de claro impedimento apontado a posição de impedimento do são-paulino Vitor no momento que recebeu a redonda e toca-la para o consorte Brenner mandar profundo da rede.

Observação

No instante que Vitor pegou a redonda, duvidando da sua posição, olhou para o assistente 01: Danilo Ricardo Simon (SP) que nada marcou, tocou a redonda de acordo com o acima.

2º – Corretamente

Após ter apontado que a bola tocou na mão do são-paulino Léo, sobrando para o consorte Carneiro toca-la profundo da rede, Luiz Flavio de Oliveira, ouviu o VAR, caminhou até o monitor, reviu o lance, voltando apontado o centro, validando o segundo tento da equipe são-paulina.

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 02 para defensores da equipe mandante e 02 para visitantes

Cartão Vermelho: Após ser avisado pelo VAR, caminhou até o monitor, reviu o lance da maldosa cotovelada fora do lance da bola desferida pelo são paulino Tchê, Tchê em um dos oponentes, e, sem titubear, o expulsou do campo de jogo

Quinta Feira 07/01

Ceará 0 x 2 Internacional

Árbitro: Felipe Fernandes de Lima (MG)

VAR

Adriano Milczvski (PR)

Item Técnico

Árbitro e assistentes não influenciaram no resultado da refrega

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 06 para time mandante e 04 para visitante

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Política

Bolsonaro e Mourão são a quintessência da maldade

Coronel Brilhante Ustra – Ex-comandante do DOI-CODI de São Paulo

Vice fã de torturador garante distância de presidente desumano de eventual impeachment

Balanço do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) aponta que, até 21 de novembro de 2020, foram registradas no Brasil 200 mil mortes, 24% mais do que era estimado para o ano findo. Naquela data, as perdas em decorrência da covid-19 chegavam a 168.989, conforme dados divulgados pelo consórcio dos meios de comunicação, já que o Ministério da Saúde se recusa a fornecer dados confiáveis. A coincidência levanta a hipótese de que, mesmo com aumento da população, a pandemia, maior causa de óbitos do País no ano, está muito longe de poder ser definida como mera “gripezinha”. Os números nunca mentem, mas isso não comoveu quem cruzou o marco do calendário gregoriano facilitando a contaminação pelo novo coronavírus.

Alguns brasileiros ilustres agiram como agentes desse contágio. O craque Neymar promoveu festa para 500 convidados em Mangaratiba, aviltando o tema do sucesso de Luiz Gonzaga. O influenciador em redes sociais Carlinhos Maia aglomerou centenas no Natal da Vila, resultando em 47 contaminados. Outro ídolo de crianças e adolescentes nas redes sociais, Felipe Neto, criticou-o, mas foi filmado jogando futebol. O governador de São Paulo, João Doria, jura adesão à ciência, mas fez um bate-volta para Miami a pretexto de “merecido” repouso de guerreiro. Outro tucano, Bruno Covas, festejou a reeleição para a Prefeitura de São Paulo num “covidão” que lembrou bailes funk da periferia, e ainda promoveu um bonde da alegria com aumento de 46% para si, o vice, vereadores e servidores. Merval Pereira definiu-os como “sem noção” em sua coluna no Globo.

Dentre eles, Jair Bolsonaro é hors-concours. Ganhou menção especial porque passou o Natal num forte militar em São Francisco do Sul (SC), pertinho de Presidente Getúlio, no Vale do Itajaí, onde 21 brasileiros morreram afogados numa enchente. Na companhia de um magote de bajuladores, deixou em Brasília a mulher, Michelle, que usufruiu o feriadão rodando de kart com o maquiador Agustin Fernandez no Ferrari Kart do Autódromo Nelson Piquet. Madame pode ser adicionada ao rol.

Depois, o presidente cometeu insanidades tentando desviar sua responsabilidade no combate à vacinação, com exigência de imagens do calo ósseo na mandíbula de Dilma, torturada no regime militar. E na grotesca exposição de sua barriga pseudoatlética ao se jogar de um barco ao mar para nadar até um grupo previamente reunido de apoiadores, que insultaram adversários aos berros e o chamaram de “mito”. Aglomerados e jorrando perdigotos, como só convém ao vírus.

No show de indiferença ao risco de morte de 212 milhões de vítimas desgovernadas por ele, destacou-se sua crítica desastrada à decisão do Congresso argentino de descriminalizar o aborto. Nem isso alterou o sono perpétuo decretado por seu pretenso adversário, Rodrigo Maia, presidente da Câmara, a mais de 40 processos de impeachment. Parte dessa expressão de inércia se deve ao fato de seu substituto eventual, o vice Hamilton Mourão, ser, como ele, admirador confesso do torturador e assassino Brilhante Ustra, acusado por Dilma de lhe haver fraturado a mandíbula. A tortura, reconhecem os “mansos de coração” do sermão das bem-aventuranças Daquele que ele diz adorar, Jesus Cristo, é a máxima covardia. Só poltrões como Bolsonaro e seu vice podem considerar esse oficial “herói” e “homem de honra”. Covardia é o contrário de bravura, qualidade que dá medalhas a militares em ação nos campos de batalha. E só pode ser pior do que um torturador quem o admire sem coragem de imitá-lo, só por faltar ocasião.

O desgovernante que torna inviável a vacinação, sonhada pelo povo real (e não o fictício na Praia Grande e no “chiqueirinho” do Alvorada) como sopro de sobrevida, não é, contudo, um ponto fora de curva na história dessa “Pátria Amada” ideal de comerciais de promoção da Secretaria de Comunicação. Bolsonaro e Mourão são a quintessência da maldade de momentos abjetos de nossa História. O Brasil foi a última Nação do Ocidente a abolir a escravidão de africanos transportados em brigues imundos através do Atlântico, e da qual se livrou em doses homeopáticas e condições indignas, denunciadas pelo abolicionista Joaquim Nabuco. A República cega e surda não enxergou a ignomínia do massacre dos crentes sertanejos em Canudos, comandado por covardes arrogantes como Moreira César, apesar do relato do gênio Euclydes da Cunha. Nem ouviu os gemidos dos dissidentes no Estado Novo de Getúlio, relatados em Memórias do Cárcere, de Graciliano Ramos;

A encenação da grosseria contagiosa nas areias de Praia Grande, a cargo de agentes da morte treinados nas “milícias populares” do capitão terrorista em Polícias Militares (PMs), celebrou a agonia anunciada pelo combate ao uso da máscara, ao isolamento social e à imunização, condizentes com as melhores conquistas civilizatórias do honrado Brasil real. A farsa fúnebre nada tem que ver com a definição de amor, verdade e vida do Deus manso, ao Qual reza o facínora-mor. Só propicia safras malditas de ódio, mentira e dolorosa tortura da morte antecipada.

José Nêumanne: Jornalista, Poeta e Escritor – Publicado no Estadão do dia 06/01/2021

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Finalizando

“Perdemos a segurança, pois a paixão do idealismo deu lugar ao ódio do intolerante e novamente perdemos”

Og Sperle – Pensador

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Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-09/01/2021

Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana.

Nele, o ex-árbitro comenta assuntos, por vezes, distintos do que são colocados nesta versão escrita:

*A coluna é também publicada na pagina http://esporteformigoni.blogspot.com

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.

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