Anteontem (22), em comunicado enviado à imprensa, o empresário Andres Rueda confirmou sua candidatura ao cargo máximo do Santos, apresentando, também, seus companheiros de chapa.
Fazem parte do movimento ‘União pelo Santos’ personalidades como Orlando Rollo (provável indicado à vice-presidência), Marcelo Teixeira (pai e filho) e Nabil Khaznadar.
Porém, Rueda, que terá a missão de administrar um clube com as finanças em frangalhos, desde o dia 03 de julho, está sendo processado pela ‘KMA – Locações e Participações Ltda, por conta de calote em aluguel que, em números corrigidos, atingem R$ 26,6 mil.
Trata-se de um imóvel alugado, há anos, para a URANET projetos e sistemas, de propriedade do cartola, com o próprio figurando na condição de fiador.
Após diversas renovações de contrato, a última delas em 30 de outubro de 2017, e empresa de Rueda devolveu o imóvel, no dia 14 de março de 2019, sem pagar o que era devido.
Depois de mais de um ano tentando, amigavelmente, receber o dinheiro, a KMA, em 27 de maio de 2020, notificou o cartola do Peixe, extrajudicialmente, para que, em cinco dias, acertasse o calote.
Nada aconteceu.
Diante disso, o credor ingressou na Justiça.
No último 06 de julho, a juiz Jane Franco Martins, da 40ª Vara Civil de São Paulo, ordenou mandado de penhora dos bens de Andres Rueda.
Desde então, o candidato a presidente do Peixe segue sem pagar a pendência, o que motivou novo pedido, agora de bloqueio das contas, que a Justiça analisará após a pandemia de Covid-19.
Independentemente do desfecho do caso, trata-se, claramente, de um perfil de conduta reprovável a quem deseja assumir a presidência de uma agremiação com administração tão complicada como é o Santos futebol Clube.
Contrato de locação assinado por Andres Rueda
Entrega do imóvel
Notificação extrajudicial para pagamento do calote
Ordem judicial para penhora dos bens de Andres Rueda