Na última semana, Neymar acusou o adversário Álvaro Gonzáles, do Olympique, de racismo, ao, supostamente, tê-lo tratado como “macaco FDP”.
Até o momento, não há comprovação, nem testemunhas que atestem a agressão.
O próprio PSG, em nota oficial, referindo-se ao episódio, preferiu seu cauteloso, deixando claro que tratava-se da versão de Neymar.
Com tantos jogadores no entorno do bate-boca, de fato é estranha a inexistência de outros indignados.
Ontem, novo ângulo de vídeo, porém, revela que Neymar tratou Gonzáles como ‘puto maricon’.
É a única prova cabal de preconceito, até o momento.
Não é a primeira vez que Neymar demonstra-se dessa maneira.
Recentemente, o então namorado de sua mãe, que, antes, havia se relacionado com homens, foi por ele tratado como ‘esse dá o cú’ e ‘viadinho que ela está pegando’.
Houve até, sem oposição de Neymar, quem, entre seus ‘parças’, sugeriu ‘enfiar o cabo de vassoura’ no rapaz.
O racismo é imperdoável, fato.
Se Neymar foi realmente vítima desse tipo de comportamento, deve ser protegido e defendido pelo mundo civilizado.
Mas, diante do histórico de simulações que acompanha um homem feito que se comporta, próximo dos 30 anos, com a inconsequência dos adolescentes, não há, sem provas cabais, como acreditar em sua versão.
Opinião, ao que parece, que é também a de quem lhe paga os salários.
Comprovação existe, apenas, de que, com frequência, Neymar age com repulsa ao comportamento sexual que lhe desagrada, assim como, anos atrás, sequer assumia-se como preto, conforme revela entrevista concedida ao Estadão.