Sem se apresentar como o ‘rolo compressor das últimas partidas, o Bayern fez o suficiente para ser melhor e superar o PSG, por um a zero, conquistando, pela sexta vez, a Champion League.

Neymar decepcionou.

A primeira etapa começou com os alemães tentando manter o jogo no campo de ataque, mas encontrando grande dificuldades em superar uma bem montada defesa dos franceses.

O PSG, quando a bola ultrapassava o meio campo do Bayern, devolvia a pressão na saída de bola e, por conta dela, aos 17 minutos, criou a primeira grande oportunidade do jogo, com Neuer fazendo duas grandes defesas em jogadas de Neymar.

Três minutos depois, veio a resposta, com Lewandowski recebendo dentro da área e batendo na trave direita de Navas.

Novamente no contragolpe, o PSG triangulou bem uma jogada de ataque que deixou Di Maria na cara do gol, mas o argentino bateu mal, por cima da meta.

Na sequência, Boateng saiu machucado, dando lugar a Sule.

Sempre perigoso, Lewandowski, com o corpo caído, conseguiu acertar difícil cabeçada que Navas defendeu no susto.

Aos 44, Mbappe recebeu a bola em boa condição, mas bateu fraco facilitando a vida de Neuer.

O Bayern controlava o jogo, mas o Paris conseguia se manter na disputa com grande dedicação defensiva e bom posicionamento para contra-atacar, apesar de Neymar estar mais tímido do que nos jogos de quartas e semifinal.

A segunda etapa seguia na mesma toada técnica e tática, porém com os alemães demonstrando raro nervosismo em determinadas jogadas, até que, aos 58 minutos, Kimmich, na entrada da área, ergueu a bola na cabeça de Coman, que não perdoou.

Um a zero que quase se transformou em dois, quatro minutos depois, com o mesmo Coman, mas Thiago Silva salvou em cima da linha.

Com a necessidade de se abrir do PSG o jogo ficou do jeito que o Bayer queria.

Na tentativa de abafa, aos 69, Marquinhos recebeu grande assistência de Di Maria, mas Neuer, novamente, defendeu bem com os pés.

Neymar, que não jogava bem, aos 80, pegou Lawandowski por trás, no meio campo, e deu sorte de receber apenas o cartão amarelo.

Depois, na pressão final, aos 91, o brasileiro recebeu de Mbappe dentro da área, mas concluiu mal.

No final, venceu quem, de fato, foi a melhor equipe do campeonato (indiscutíveis 11 vitórias, em 11 jogos), com o PSG jogando até mais do que se imaginava, restando a Neymar, apagado na finalíssima, o choro de quem perdeu, provavelmente, a chance maior de se tornar o melhor jogador do mundo numa temporada, título que a FIFA deverá destinar, com justiça, ao implacável Lewandowski.

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