Ontem (12), quase no final da partida entre Fluminense e Flamengo, a primeira da decisão do Campeonato Carioca, o árbitro Wagner Nascimento Magalhães, de maneira correta, aplicou o segundo cartão amarelo em Gabigol, que, deliberadamente, fazia cera para segurar a vitória de sua equipe.

O jogador reclamou no campo e depois pelas redes sociais:

“Assim.. Simplesmente assim tiram você de uma final! Desrespeito com seu trabalho, com sua equipe e com sua família que torce por você em cada jogo! Um pouco de respeito, e responsabilidade, por favor”

Eis o ponto.

Na limitada análise de Gabigol, o árbitro teria obrigação de fechar os olhos para sua infração.

O atacante, que fala em respeito e responsabilidade horas após circular pelo Rio de Janeiro descumprindo a lei e expondo diversas pessoas a risco pela falta de utilização de máscara, inclusive os citados ‘equipe’ e ‘família’, sequer é capaz de autocrítica pela tentativa, corretamente coibida, de ‘malandragem’.

“Ah! mas todo mundo faz” ou “nenhum árbitro expulsa”, dirão alguns.

Todos os que fazem, porém, são duramente criticados pela imprensa e pelos torcedores, razão pela qual o acerto de Wagner Magalhães deve ser destacado e, se possível, tomado como referência para disputas futuras.

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