Seguindo o padrão de irresponsabilidade da cartolagem nacional, a FERJ segue acelerando a retomada do futebol no Rio de Janeiro, apesar do evidente pico de mortes da pandemia de COVID-19 no Brasil.
Entre subservientes e poderosos, como o Flamengo, quase todos aderiram ao retorno dos estaduais, sob risco de contribuir para a morte de milhares de pessoas.
O Fluminense, até o momento, é a excessão a ser louvada, assim como o Botafogo, apesar deste já estar com um pé lá e outro cá.
Para fortalecer os tricolores, determinação do MP-RJ impede que o clube seja punido pela Federação:
“Que seja preservado o caráter competitivo do evento, com a manutenação de todos os clubes na competição, sem que ocorra a eliminação de quaisquer clubes esportivos que justificadamente venham, com base nos riscos à saúde decorrentes da pandemia, a discordar das alterações no regulamento do campeonato carioca, de forma a se proteger a expectativa legítima de inúmeros consumidores torcedores que se dispuseram a assistir aos espetáculos desportivos”
Em tese, o Ministério Público, mais do que proteger ao Fluminense – voz dissonante da barbárie – abre espaço para que agremiações menores, que devem estar temerosas em afrontar o sistema, possam fazê-lo sem risco de punição ou rebaixamento.
Um pepino para a FERJ resolver que implicará em efeito dominó: acolher os vencedores de divisões inferiores, sem a possibilidade de descenso das demais, ocasionando disputas posteriores em campeonatos com maior número de participantes.
Isso é culpa do Bolsonaro que desacreditou a doença. Eu estou vendo dias negros com Bolsonaro e os generais no poder. É o governo da insanidade mental.