Apesar dos episódios conhecidos, que mancharam a história do partido nos últimos anos, o PT decidiu concorrer à Prefeitura de São Paulo com o que de pior existe em seus quadros.
Entre Alexandre Padilha e Jilmar Tatto, a escolha ficou com o segundo.
É impossível que os líderes petistas e seus filiados desconheçam o comportamento, pessoal e político, do indicado, tão famoso que gerou apelido de ‘Tattolândia’, atribuído à sua área de suposta atuação criminosa.
Tatto facilitaria os ‘esquemas’ de facções nos transportes de São Paulo.
Não à toa, foi o maior doador de campanha a deputado estadual de Luiz Moura (R$ 201,3 mil ou 29% do montante), afastado pelo próprio PT após vazamento de sua suposta ligação com o PCC.
Moura coordenava, através da TRANSCOOPER, o obscuro sistema de ‘vans’ na capital paulista.
Fala-se, nos bastidores desses negócios, que Jilmar seria, ocultamente, beneficiado não apenas por essa cooperativa, mas também pelas denominadas ‘Paulistana’ e ‘Express’.
Sim, o leque da ‘Tattolândia’ seria bem extenso.
Sob comando de Tatto, a SPTRANS gastou dinheiro público para processar o Blog do Paulinho, que listava, eventualmente, os maus-feitos de sua gestão.
A Justiça indeferiu pedido de indenização, garantindo que as publicações observavam o direito constitucional de informar a população.
O termo ‘Tattolândia” surgiu da criatividade de moradores da Zona Sul de São Paulo, que atribuíam ao candidato petista um ‘esquema’ de grileiros, que teria por objetivo, também, enriquecê-lo à custa de vendas irregulares de imóveis.
Jilmar foi homenageado, publicamente, em discurso do vereador Adilson Amadeu (DEM), ligado aos ‘sistemas’ do DETRAN.
Há dezenas de outras informações que robustecem o currículo político do candidato petista à Prefeitura de São Paulo, mas, as elencadas nessa postagem são mais do que suficientes para demonstrar o grave erro do partido.
Os adversários agradecem.